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Leis & Costumes

Sabemos que muitos jogadores não tem um conhecimento profundo do universo de As Crônicas de Gelo e Fogo. Pensando em tornar a experiência de viver em Westeros possível para todos, separamos aqui algumas leis e costumes que podem simplificadamente te ajudar a navegar ao longo do jogo. 

â–µ A autoridade parte do rei, que se acredita receber poder dos deuses, sejam novos ou velhos. A nobreza tem mais direitos e responsabilidades do que a plebe. A nobreza nasce em sua posição.

â–µ Os homens têm mais direitos de hereditariedade que as mulheres (exceto em Dorne, onde a idade é o fator determinante). Filhos homens primogênitos são os herdeiros legítimos, seguidos por seus irmãos homens, tios e primos. Mulheres herdam apenas se não houver homens na linha sucessória.

â–µ Os filhos da nobreza herdam os mesmos direitos de seus pais, a menos que sejam bastardos. Bastardos (filhos fora do casamento) podem ser reconhecidos por seus pais, e podem até mesmo receber direitos de herança, mas normalmente perdem para irmãos legítimos em todos os casos.

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â–µ O lorde de uma região é a autoridade maior, e pode fazer valer a justiça do rei. É dever do lorde manter a paz, ouvir petições e distribuir castigos, tudo em nome de seu senhor e, em última análise, em nome do rei.

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â–µ Punições para criminosos podem incluir mutilação, morte e perda de riqueza, terras e títulos. Uma punição alternativa é ser forçado a “vestir negro” na Muralha. Juntando-se à Patrulha da Noite, um criminoso recebe perdão por todos os seus crimes e pecados, mas deve abrir mão de todas as terras e direitos e ficar para sempre jurado à Irmandade da Patrulha da Noite. Mulheres não podem vestir negro.

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â–µ Lordes têm o direito de “calabouço e cadafalso”, ou seja, a autoridade do rei para aprisionar súditos ou executá-los no caso de um crime que valha essa punição.

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â–µ Cavaleiros com terras também podem fazer valer a justiça, mas não têm o direito de “calabouço e cadafalso”. Assim, não podem executar ou aprisionar alguém por iniciativa própria.

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â–µ Um ladrão pode perder uma mão, um estuprador pode ser castrado e açoitamentos são usados como punição para muitas ofensas menores.

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â–µ A maior parte das execuções é feita por forca ou pelo machado ou espada do executor, mas senhores cruéis podem usar a “gaiola dos corvos”, uma jaula de ferro que mal acomoda um homem, na qual a vítima fica presa sem comida ou água, até a morte. Seu nome origina-se dos bandos de corvos que muitas vezes descem sobre a pobre alma, bicando sua carne através das grades.

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â–µ O rei pode perdoar qualquer criminoso, como o Rei Daeron II fez com muitos senhores que apoiaram Daemon Blackfyre durante a Primeira Rebelião Blackfyre.

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â–µ Outra tradição dos Primeiros Homens ainda mantida em Westeros é o “direito de hóspede”. Qualquer visitante que coma sob o teto de seu anfitrião está protegido enquanto permanecer. Por costume, um hóspede pode requisitar pão e sal, e qualquer visitante que não confie em seu anfitrião pode pedir isso imediatamente ao chegar. Diz-se que aqueles que traem este pacto são amaldiçoados pelos deuses.

â–µ Bastardos são muitas vezes vistos com desconfiança. Nascidos “de luxúria e mentiras”, muitos acreditam que bastardos crescem para nunca fazer o bem. Cada região tem um sobrenome distinto para bastardos nobres. Na Campina, o sobrenome bastardo é Flowers

 

â–µ O que se espera da mulher em Westeros é diferente do que se espera de um homem. Não é socialmente bem visto que saibam lutar com armas, interfiram aberta e diretamente em assuntos políticos ou tenham uma vida sexual antes do casamento ou com qualquer um além de seu parceiro diante dos Deuses. Além disso, sua educação é diferente da que um homem recebe, sua aprendizagem é voltada para a administração do lar, educação sobre criação de filhos e o desenvolvimento de habilidades como costura e música.

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â–µ A maioridade chega aos 16 anos. Antes disso, um jovem pode ser “quase um homem feito”. A primeira menstruação de uma garota (receber seu sangue lunar) — muitas vezes em uma idade menor para garotas nobres — também é um marco importante.

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â–µ Votos de casamento normalmente não são proferidos até a idade adulta, embora não haja lei que proíba isso. Os nobres frequentemente prometem seus filhos muito cedo, e às vezes é de importância política crucial casar filhos antes dos 16 anos — por exemplo, quando uma herança está em risco. A despeito disso, ninguém iria se deitar com uma garota antes de seu primeiro sangue lunar; isso é visto como perverso e profano.

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â–µ Em geral, as moças se casam entre os 16 e 20 anos. Essa faixa é um pouco mais larga para os homens, podendo permanecer solteiros até quase os 30 anos sem grandes complicações. A pressão, no entanto, de gerar herdeiros faz com que os casamentos nobres aconteçam relativamente cedo.

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â–µ Aqueles que seguem os Sete são casados por um septão, sacerdote religioso, enquanto que aqueles que seguem os velhos deuses podem proferir seus votos ante um represeiro.

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â–µ Ninguém pode ser forçado a se casar se recusar-se a proferir os votos, embora pressão familiar e até mesmo ameaças físicas não sejam desconhecidas.

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â–µ Contratos de casamento podem ser desfeitos, especialmente se o casamento não tiver sido consumado.

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â–µ Alianças entre famílias muitas vezes são feitas criando-se os filhos homens de outro lorde dos 8 ou 9 anos de idade até a maioridade. Estes garotos servem como pajens e escudeiros, e muitas vezes tornam-se grandes amigos da família a quem servem.

 

â–µ Os protegidos são semelhantes a garotos criados por outras famílias, mas neste caso são mantidos como reféns políticos até o fim de suas vidas. Embora possam ser bem tratados, uma sombra do verdadeiro significado de sua permanência sempre paira.

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â–µ Nem todos os homens nobres são cavaleiros. Cavaleiros são consagrados por outros cavaleiros e obedecem ao código de honra da cavalaria. Recebem o pronome de tratamento 'Sor'. Geralmente, antes de ganharem o título, servem como escudeiros e pajens de outros guerreiros mais experientes. 

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